segunda-feira, 31 de maio de 2010

{viver despenteada}

o mundo é louco, definitivamente louco…
o que é bom, engorda.
o que é lindo, custa caro.
o sol que ilumina o teu rosto, enruga.

hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie. por isso, decidi aproveitar a vida com mais intensidade…








E o que é realmente bom nesta vida,
despenteia…







- fazer amor : despenteia.

- rir às gargalhadas : despenteia.

- viajar, voar, correr, entrar no mar : despenteia.

- tirar a roupa : despenteia.

- beijar a pessoa amada : despenteia.

- brincar : despenteia.

- cantar até ficar sem ar : despenteia.

- dançar até duvidar se foi boa ideia calçar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa o cabelo irreconhecível…

então, como sempre, cada vez que nos vejamos, eu vou estar com o cabelo despenteado… mas podes ter certeza que estarei a passar pelo momento mais feliz da minha vida.

é a lei da vida: vai estar sempre mais despenteada, a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.

pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora…

o aviso das páginas amarelas deste mundo
exige boa presença:

penteia o cabelo,
põe,
tira,
compra,
corre,
emagrece,
come coisas saudáveis,
caminha direita,
fica séria…

e talvez até devesse seguir as instruções, mas… quando me vão dar a ordem para ser feliz? por acaso não se dão conta que para ficar bonita, eu tenho que me sentir bonita???

a pessoa mais bonita que posso ser!

a única coisa que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.

por isso, a minha recomendação a todas as mulheres:

entrega-te,
come coisas boas,
beija,
abraça,
dança,
apaixona-te,
relaxa,
viaja,
salta,
dorme tarde,
acorda cedo,
corre,
voa,
canta,
arranja-te para ficares linda,
arranja-te para ficares confortável,
admira a paisagem,
aproveita,

e acima de tudo:

deixa a vida despentear-te!!!!

o pior que pode acontecer é que, rindo em frente ao espelho...

...precises pentear-te de novo.


autor desconhecido
pics @

domingo, 30 de maio de 2010

{twittering}

sexta-feira, 28 de maio de 2010

{egocêntrica, sim... mas no bom sentido}


toda a minha vida vivi para o Outro. eu era uma espécie de bombeira e estava sempre de serviço. dia, noite... vinte e quatro sobre vinte e quatro horas. família, amigos, colegas, escola, trabalho. todos sabiam que podiam contar comigo... e contavam. cheguei a fazer verdadeiras loucuras, só para apagar incêndios alheios...

um dia, enquanto caminhava, caí. a queda foi feia. fiquei extremamente ferida. não me conseguia mexer. tão pouco, levantar-me.

nessa hora, precisei de mim. precisei de me ajudar a levantar, a tratar das minhas feridas... contudo, não sabia como fazê-lo. e pior, poucos sobraram para me ajudar...

tive que [re]aprender, da forma mais dolorosa possível, a olhar para mim. para dentro de mim. não gostei. tive medo do que poderia ver. mas, insisti e insisti... chorei muito, quis desistir [não gostei daquilo que vi]... e continuei a insistir.

demorou... e foi tão difícil. mas, consegui: [re]aprendi a amar-me.

a vida tem mudado muito, para mim. a caminhada tem sido muito mais suave. e como eu [re]aprendi a amar-me [verdadeiramente, de coração], só atraio caminhantes amorosos... sei que jamais estarei sozinha. sei que se cair, alguém vai estar ao meu lado e irá dar-me a mão.

e [extremamente importante] eu poderei tratar das minhas feridas. porque saberei como fazê-lo.

o amor atrai amor...

[quando nascemos, nascemos perfeitos. amamos cada pedacinho de nós mesmos. e isso, faz-nos crescer felizes... com a socialização, porém, desaprendemos tudo. os adultos incutem-nos o medo da imperfeição e acabamos por perder nosso bem mais precioso: a nossa auto-estima]

temos que ser egocêntricos, sim... só nos faz bem :)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

{quando me amei de verdade...}

quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. e então, pude relaxar.

hoje sei que isso tem nome...




auto-estima






quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.


hoje sei que isso é...


autenticidade



quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

hoje chamo isso de...





a
madurecimento







quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

hoje sei que o nome disso é...


respeito


quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. de início, a minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

hoje sei que se chama...




amor-próprio





quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro. hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

hoje sei que isso é...





simplicidade







quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.

hoje descobri a...


humildade

quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

hoje vivo um dia de cada vez e isso é...




plenitude







quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

tudo isso é...


saber viver

Charles Chaplin

pics by tere arigo

terça-feira, 25 de maio de 2010

{toca-te...}

@

tocar uma flor,

tocar um animal,

tocar uma pessoa,











quanto mistério há no toque?

quanto se dá de si?










quanto se recebe?

tocar,

mistura energética,

ligação d’ alma.

tocar, tocar,




todos precisam de dar e receber,





todos necessitam do calor do toque,




tocar com as mãos,

tocar com palavras,

tocar ao sorrir,

tocar ao ouvir,




nosso coração precisa de toques,

ele vive por toques rítmicos.








quão importante é o toque entre os seres!






toques dos amantes,

toques dos amigos,

toques de fraternidade,

toques de amor.


não se vive sem toques,



toques da família,

toques da natureza,

toque do Sol em nossa pele,

toques dos raios lunares à noite.




ninguém vive sem toques,


sem toques humanos,


sem toques de deus em nosso espírito.


Moacir Sader

segunda-feira, 24 de maio de 2010

{so... i'm flying with my own wings}


and you know what?
when you least expect it,
something great might come along.
something better
than you ever planned for.
Along Came Polly


semana longa, a que passou... muito positiva, contudo. consegui superar todos os obstáculos sem qualquer hesitação [ou recaída]. não foi fácil, confesso. e, por isso, esta sensação de vitória.

sinto-me realizada [como nunca senti, indescritível]... a todos os níveis. e isso é bom. tem um gostinho especial... depois de tanta luta, de tantas batalhas perdidas... a vitória na batalha final.

um caminho terminado dá lugar a um novo caminho a caminhar...

também árduo, é certo. com barreiras, entraves... contrariedades. mas são estes tropeções dados [ou evitados] que nos ajudam a crescer.

as dificuldades existem... e ainda bem que existem. porque tudo passa a ter um sabor, uma cor, um aroma diferentes. hoje vejo\sinto tudo de uma maneira tão diferente que, por vezes, tenho pena de tudo o que se passou, não tivesse acontecido mais cedo...

[esta urgência de viver]

ah... hoje é segunda-feira...

[i'm a monday person... i just love it...]

domingo, 23 de maio de 2010

{faz de ti... o teu herói}


uma mulher [que conheci muito recentemente] fez as malas do marido e deixou-as no lado de fora da casa. pediu-me ajuda. mais malas para fazer, mudar fechaduras...

uma mulher linda. culta. inteligente. uma filha extraordinária. profissionalmente realizada... vítima do seu companheiro de viagem.

diz que não o reconhece. dez anos de vida de sonho, transformaram-se num pesadelo.

o que mudou susana? eu não sou assim, nunca precisei de medicamentos para nada. sempre achei que os psicólogos e os que deles precisavam só podiam ser malucos... e agora, sou eu que tenho psicóloga e vivo cheia de drogas... até a alegria do trabalho, ele conseguiu tirar-me...
o que mudou? diga-me...

não sei. só sei que está na hora.

caminhos diferentes. a única solução.

porque tu és importante... só tu importas. se não te mimas, ninguém te mimará. se tu te esqueces de amar-te, ficas seca. tu precisas de amor: do teu amor.

e vive. como se não existisse amanhã...

ninguém, mas ninguém mesmo, tem o direito de te magoar...
jamais o permitas...


tu és linda...

sábado, 22 de maio de 2010

{gosto}



dos venenos os mais lentos










das bebidas as mais fortes








dos cafés os mais amargos







dos delírios os mais loucos







Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:

e daí?


eu adoro voar!!!

Clarice Lispector

quinta-feira, 20 de maio de 2010

{renascer, renovar, recomeçar, voltar...}


voltar a ser
onda que enlaça a praia
e logo dela se desprende
arrastando uns pós de areia
no engano de levar da praia um beijo

ou uma ideia

ou alegria do amor
simplesmente.
António Branco

quarta-feira, 19 de maio de 2010

{rewind}


lembro-me de estarmos a meio da viagem, em pleno tejo. longe das margens, pertinho do bugio. um inglês mantinha-te seguro, entre as suas mãos. perguntei-lhe. respondeu-me que voavas... e que caíste. e o que vai fazer com ele? quando chegássemos a terra, deixar-te-ia num relvado. [mas, tu não irias sobreviver sozinho, num relvado]. posso ficar com ele?

todos os dias, mal acordava, assobiavas. e eu assobiava. brincávamos, sempre, antes de sair para a escola. à noite, chegava do trabalho e lá estavas tu, à minha espera: batias as asas, saudando-me com o teu lindo assobio... antes de nos deitarmos, limpava a tua casita, trocava-te a água e a comida, enquanto brincavas com as minhas mãos. e beijavas-me o nariz com o teu biquinho [que saudade apertadinha...].

lembras-te?

[uma manhã, acordei. silêncio. assobiei. nada. corri... o teu corpo deixara de ser animado pelo teu espírito. voaste para um outro céu, numa outra dimensão diferente da minha. mas sei que continuas a visitar-me, a saudar os meus dias. a dar-me biquinho de boas-noites. até um dia... meu lindo periquitinho beethoven]

terça-feira, 18 de maio de 2010

{quando a caminhada é boa...}

...o cansaço sabe tão bem.

enchi a banheira. água quente, sal marinho e vinagre [as minhas pernas e os meus pés estavam a pedir um bom banho quente, relaxante]. fechei as luzes. acendi uma pequena vela e um incenso de jasmim. deixei as pálpebras serem vencidas pelo seu peso. e ali fiquei...

hoje, o caminho tornou-se um pouco mais árduo de se fazer. mas a caminhada fez-me tão bem. como se tivesse renascido. não é exagero. é a realidade.

estou feliz. cansada. mas feliz.

e é tudo.

{pés na terra}

...cabeça nas nuvens...

sou céu

sou sol

sou vento
sou eu
solta
no

f
i
r
m
a
m
e
n
t
o

segunda-feira, 17 de maio de 2010

{no coração de um beija-flor}

comecei a minha viagem no coração de um beija-flor em 1999.

desde então, viajei no coração do mocho, da águia, do falcão... com todos eles fui aprendendo as lições da vida.

quando pensei que já sabia tudo, descobri que estava errada: faltava-me viajar com a gaivota...

com ela, aprendi que há um lugar, no nosso coração, que conhece todas as verdades [“o facto de não ser reconhecida, não faz com que a verdade deixe de ser verdadeira*”].

só é necessário acordarmos o menino adormecido que existe dentro de nós. assim, a verdade fica mais clara aos nossos olhos.

agora posso dizer que já sei muito, mas que não sei tudo. e que não faz mal. afinal, tenho a vida inteira para continuar a aprender. e isso é o essencial, o “anel invisível”.

obrigada por me teres levado no teu coração.

estaremos sempre juntos, porque estamos sempre lá, entre um voo e outro.


[para am... porque a minha vitória é também a tua vitória...]


* richard bach in não há longe nem distância

domingo, 16 de maio de 2010

{quero é viver }


Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver

Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer

e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar, vou fugir ou repetir

vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar vou fugir ou repetir

vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

António Variações

sábado, 15 de maio de 2010

{cut the cake...}


bolo da leonor , claro... que eu cá sou muito exigente

já não festejo o dia dos meus anos. nem o dia nem os anos. festejo-me a mim.

ivone fernandes.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

{de um comentário à atena, surgiu este post*}

há uma necessidade [crescente] de algo por parte das pessoas. sentem-se perdidas e procuram-no desesperadas. seja [a recuperação de poder] através do futebol, seja [o conforto de acreditar que alguém está olhar por si] através do papa.

para mim, o papa não passa de um homem, igual a tantos outros. não o considero santidade. só um homem. com as suas virtudes, com os seus defeitos.

acredito, porém, que este homem poderia fazer muito mais, devido à posição que ocupa. poderia lutar para melhorar muita coisa. fazer mais, colocar a doutrina que tanto prega, em prática.

faz-me confusão [muita], tanta ostentação... por isso, e por tantas outras coisa, o papa pouco me diz.

existem, sim, santidades... madre teresa foi uma delas. à sua frente, eu me ajoelho e peço-lhe a sua bênção. peço-lhe que me ensine a sentir jesus, tal como ela o sente.

madre teresa já não está entre nós [fisicamente] mas estará sempre connosco, pois o que esta mulher simples e humilde nos deixou, foi muito além do que aquilo que todos os homens comuns, que se sentaram naquela, esplendorosa e poderosa, cadeira do vaticano, nos deixaram de herança.

sou uma pessoa de fé. mas não nesta igreja. confesso que já senti falta daquela fé que tinha quando era menina... fé na mãe que nos ampara, no mano que está sempre ao nosso lado [era assim que eu chamava jesus]. não vou dizer que a igreja matou essa fé... mas fez estragos, imensos.

hoje, a minha fé está curar-se a si própria. porque a [verdadeira] religião está em nós, dentro de nós. descobri isso, quando me afastei da igreja. quando fiquei sozinha e senti que não estava sozinha... [afinal, a mãe carinhosa e mano protector continuavam ao meu lado].

o [verdadeiro] cristianismo [dos chinelos de tiras e túnica humilde] é o caminho, penso.

por isso, não venero o papa. não aceito o vaticano. não concordo com os [exageradamente ricos] paramentos.

na terça, fui ver o papa. porque era um desejo do meu pai e eu adoro mimar o meu pai. fiquei feliz... não por ver o papa [confesso, nada senti], mas por estar com o meu pai. por ter passado um dia fantástico ao seu lado.

apanhámos a molha do ano [choveu a potes], passámos um frio de rachar [bem, eu passei um frio de rachar: fui de alças.. mas, por favor, estamos em maio!!!], corremos, rimos muito, tirámos fotografias, fomos a pé desde o mosteiro dos jerónimos até ao calvário.

e...


...foi mesmo muito bom...

acredito que é aqui que reside a verdade: mimar [muito] quem está ao nosso lado, ajudar quem precisa, emprestar o ombro... sem críticas... só com muito amor.

*cristina, querida, espero que não te aborreças ;)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

{já te olhaste ao espelho, hoje?}


mas qual é o 'eu' que sobrevive?
aquele que as pessoas vêem,
ou aquele que eu julgo ser?

yukio mishima



ao longo dos últimos tempos, tanto que mudou em mim. a mudança mais considerável foi, sem dúvida, a maneira como eu passei a ver o outro.

a opinião dessa pessoa foi [sempre] essencial para mim. o que pensavam, como me julgavam. também me preocupava demasiado em ajudar este e aquele, fossem quais fossem as situações. eu vivia para ver\fazer os outros felizes... mesmo, em detrimento da minha felicidade.

hoje sei que estive errada, grande parte da minha vida.

os tropeções que fui dando, pelo caminho, ajudaram-me a perceber que essa não é a melhor maneira de viver. muito pelo contrário. viver em prol do outro, não é viver. é deixar que a vida passe por nós.


note to self:
primeiro eu...

não se trata de egoísmo. apenas, auto-estima, auto-preservação. tal como no anúncio: se eu não gostar de mim, quem gostará? e é isso mesmo.

todos podemos ajudar quem nos rodeia, aliás... devemos ajudar quem nos rodeia. contudo, primeiro temos que olhar para nós.

médico, cura-te a ti mesmo
(jesus)

há que fazer uma pausa. há que olhar para dentro de nós mesmos. há que tratar as feridas e deixá-las "ao ar", como diz a minha mãe. deixar que o sol e o vento fresco as beije, limpando-se, de uma vez por todas.
como fazer isso?

ao acordar, antes de qualquer coisa, agradecer. a vida, o hoje, o eu. a seguir: olhar ao espelho. e sorrir. amar quem está à nossa frente e dizer-lhe que sim, que confia plenamente em si.

as pessoas vivem [sobrevivem] cegas, como se num coma profundo. o sonambulismo tomou conta das suas vidas. acordam, trabalham, engolem comida, deitam-se, dormem... ou não.

a percentagem de pessoas com doenças mentais tem aumentado, consideravelmente, no nosso país. eu já fiz parte dessa lista de sonâmbulos que [sobre]viviam, arrastando-se pela vida. uma lista que cresce a cada dia que passa. cada cabeça, o seu motivo: família, finanças, saúde, trabalho...

e onde fica o eu? não fica.

se cada pessoa desse 5 minutos do seu tempo a si mesmo, muita coisa poderia mudar. cinco minutos à frente do espelho...

não é fácil. eu sei. eu vivia para o trabalho, para o outro... não sobrava tempo, simplesmente, não sobrava.

[até ao dia em que uma doença parou-me e deu-me todo o tempo do mundo]

levei muito tempo para perceber que eu estava errada. mas, o que verdadeiramente interessa, é que eu percebi que eu sou importante.

eu sou...

e se eu sou, tu és.

[de que estás à espera para te ires ver ao espelho?]

pic @

terça-feira, 11 de maio de 2010

{twittering}

segunda-feira, 10 de maio de 2010

{rewind}

lembro-me de me sentares ao teu colo. arranjavas-me o cabelo e colocavas-me cerejas vermelhas nas orelhas. chamavas-lhes brincos de princesa...

[porque eu era a tua pequena princesinha]

e eu ria risos de menina pequenina, feliz por ser a tua princesa, com brincos de princesa e tudo...

lembras-te?

sábado, 8 de maio de 2010

{multimedia message service}


people become really quite remarkable when
they start thinking
that they can do things

Norman Vincent Peale

sexta-feira, 7 de maio de 2010

{um novo caminho}



há poucos dias atrás, a minha querida amiga enviou-me este poema de pessoa.

"façamos da interrupção, um novo caminho..."

e é isso.

[fê, aproveitei a fotografia que tirei no jardim da paz, naquele dia esplêndido, que passámos juntinhas... com crepes e patinhos à mistura, no nosso caminho...]

domingo, 2 de maio de 2010

{a melhor companheira na viagem da vida}

dizem que no dia de hoje celebra-se a mãe...
mas eu não te celebro hoje.
celebro-te todos os dias porque todos os dias és a minha Mãe...

sábado, 1 de maio de 2010

{neblina}

sol áureo cintila como se sorrindo para mim

subo…
perco-me nesse sonho que me conduz para lá de tudo
e encontro-te como estava escrito nas estrelas


deslindas enigmas e descobres-me


mostras-te para mim

espero… ávida de ti

dás-me a mão, tornando-te em mim


dois entes, um só espírito… sopro de um só ser


[passado, presente, futuro]


alma única





[vagueamos sem rumo, diluímos-nos na suave dormência da neblina]




sussurras-me carícias…

[paixão]

… somos carne, volúpia, corpos saciados...


[adormeço... enquanto sonho acordada]


para a fábrica de letras, sob o tema paixão
pic @
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