contam, também, que a bisneta[menina de três anos, saia rodada e totós enrolados em fitas cor-de-rosa] estava sempre à espreita e, quando via a velhinha[muito velhinha, mesmo] sozinha, corria e pisava-a.
[ao estilo, psicopata sádica]
para quem não acredita na lei do karma, eu sou um bom exemplo do "cá se fazem, cá se pagam". ah, pois! é que no verão passado, a unha do dedo grande do meu pé[pequenino, macio... de cinderela, onde só serve sapato feito por medida], começou a ficar escura.
"vai ficar negra", disse-me um amigo meu, médico. "foi trauma".
qual trauma, qual quê!!! é a treta do karma. e dói. se dói. mesmo. e pior: corta-se e ao crescer, encrava. ah, pois... encrava e nem as meias suporto.
que é para aprenderes a não pisar o dedo doente[de-uma-for-ma-tão-cru-el] da velhinha[muito velhinha, mesmo].
bisa, querida... onde quer que estejas... a justiça foi feita.