sexta-feira, 27 de maio de 2011

{yes, i'm a monday person but...}

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

{yes, i know i´m a bitch and i don't like it but...}

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o mau perder tem uma cor:



vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão


[post dedicado a todos os meus amigos (que insistem em provocar-me via email, fb, msn, sms and so one) que estão encarnados de raiva porque o fcp mostrou, mais uma vez, a sua superioridade. afinal, o benfica só venceu a época passada porque tramou os tripeiros no túnel... e isso, amiguinhos, é batota! queridos, a era do glorioso campeão foi-se quando salazar partiu para o além... temos pena, temos muita pena. ou não!]

domingo, 22 de maio de 2011

{catch the moment}

[a rebolar na areia...]

sábado, 21 de maio de 2011

{dicionário de bolso | d}

desumanização
(desumanizar + -ção)
s. f.
1. acto ou efeito de desumanizar.
2. perda de determinadas qualidades morais humanas.

in priberan

[ontem fui ao ipr]

isto já se arrasta há muitos anos. décadas[eu era, ainda, uma menina]. consequentemente, conheci várias dezenas de médicos. destas várias dezenas, lembro-me de seis. [de tantos médicos, lembro-me] só seis médicos.

quando era criança, acreditava que os médicos eram uma espécie de anjos-da-guarda enviados por deus, para nos ajudar. quando começaram as dores, quando os médicos disseram à minha mãe que não era nada, que era tudo da minha cabeça... eu comecei a perceber que não. definitivamente, não eram nada[uma espécie de] anjos-da-guarda[enviados por deus, para nos ajudar].

passei uma infância complicada, no que diz respeito a dores. a adolescência não foi menos complicada e a juventude... também. contudo, o pior foram os últimos dez anos. dez anos. uma década. passada em hospitais[urgências, consultas, exames], em clínicas privadas[urgências, consultas, exames]. e o diagnóstico foi sempre o mesmo: fantasia da minha cabeça.

o mau, não era o diagnóstico mas a frieza. a indiferença, o desinteresse... a insensibilidade. a arrogância. as consultas tinham uma duração curta[muito curta mesmo]. a maioria dos médicos nem olhavam para mim. assim que começava a falar, já estavam a prescrever a terapêutica a seguir. prozac e xanax? não são medicamentos muito fortes? não há medicamentos muito fortes, há medicamentos necessários. e assim, lá andava eu, numa espécie de alienação, cheia de dores. sim... porque as dores, essas, permaneciam.

eu sei que nem todos os médicos são assim[felizmente]. destas largas dezenas de médicos que me atenderam, tive a sorte de conhecer seis[sim... só seis, não estou, de forma alguma, a exagerar: são mesmo seis] médicos que me trataram como ser humano[ser consciente, sensível, que se interroga]. duas médicas, nas urgências do hospital amadora-sintra, a minha[muito recente] médica de família, um reumatologista[que me atendeu (sem credencial porque a minha médica de então recusava-se a passar uma e mandava-me trabalhar, porque eu não tinha nada) que, com a ajuda de análises clínicas, radiografias e uma cintigrafia, me diagnosticou e me disse que não era da minha cabeça: era espondilite anquilosante] e o meu médico de medicina integrada[afinal, os anjos-da-guarda enviados por deus para nos ajudar, sempre existem].

acredito que os médicos estão sujeitos a muita pressão. eu jamais poderia escolher essa profissão porque não possuo a maioria dos requisitos necessários para exercer medicina tal como ela deve ser exercida. sei, também, que uma consulta, para ser "útil", não pode ultrapassar os dez, quinze minutos. mas, nesses dez, quinze minutos, mesmo pressionados... custa muito tratar o ser humano que está à sua frente como um ser humano deve ser tratado?

[este ser humano encontra-se, na maioria das vezes, frágil, assustado... precisa que alguém lhe olhe nos olhos e lhe diga, preto no branco, o que se passa. mas de uma maneira clara, tratando os "bois pelos nomes". não como se fosse um ignorante que não percebe, por isso, não percamos tempo a explicar]

ontem fui ao ipr. já contei a várias pessoas, o que se passou naquele consultório. e contei, ainda, o que se passou há dois meses, também no ipr. dois médicos diferentes. a mesma atitude arrogante de seres humanos que, de certa forma, se devem sentir uma espécie de deuses, acima do comum mortal, só porque conseguem dizer, muito depressa, palavras difíceis como neurocisticercose ou salpingooforectomia.

estive os últimos cinco anos sem ir ao ipr. e parece que irei estar os próximos cinco anos, sem lá voltar. porque não vale a pena. saio de lá mais doente, mais incapacitada, mais enfraquecida. para isso, já me basta a espondilite que me inflama a vida. que consegue transformar uma estrada num caminho de terra batida, cheia de buracos, aos altos e baixos, que não nos leva a lado nenhum senão ao precipício.

até agora, tenho conseguido viver com a doença, da melhor maneira que sei, que consigo. terapias alternativas. terapeutas alternativos. muito estudo. muita investigação. muitos testes, muitas experiências nesta cobaia viva que é o meu corpo.

pelo menos, não tenho que lidar com a ignorância alheia.

sim, ignorância... um indivíduo tem que ter um desempenho académico notável para ser médico. mas... esquecem-se que, o mais importante, não são as notas que se conseguem nos exames. é a capacidade de se dar.

um dia destes, a minha médica de família disse-me que um médico é, somente, alguém com uma grande capacidade de memorização. ora... o que há mais por aí são indivíduos com uma grande capacidade de memorização. provavelmente, esse é o problema.

se os nossos médicos não fossem notáveis académicos, mas excelentes seres humanos... tudo seria bem melhor...

domingo, 15 de maio de 2011

{being a kid, again...}


[se é que algum dia o deixei de ser]

...cada vez mais perto da ternura dos quarenta ^-^

terça-feira, 10 de maio de 2011

{pergunta de algibeira... ou não?}

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o fmi vai emprestar 78 mil milhões para portugal conseguir pagar as suas dívidas. quem é que irá emprestar dinheiro a portugal, para pagar ao fmi?

domingo, 8 de maio de 2011

{i've still got sand in my shoes}



na sexta-feira, fez uma semana, que passei o[meu último] dia[de férias] no guinho, a rebolar na areia... foi muito bom...

o dia começou na casa da guia, em cascais[no majestic café, para ser mais precisa], com um batido de baunilha[uma verdadeira bomba calórica: seis bolas de gelado num copo de leite com pedaços de waffer e topping de chocolate] e pãozinho de queijo que só os nossos amigos brasileiros sabem fazer...


visitámos[pela milésima vez] os pontos principais da vila de cascais: passamos pelo museu e jardins do conde de castro guimarães[antepassado do meu avô materno, que o senhor é a ca-ri-nha-re-cha-cha-da do dito, que até arrepia - falta a foto dele para provar mas ainda não consegui roubar, cof, cof, tirar uma à socapa], pelo museu da marinha, boca do inferno e por aí... até que lá fomos nós para o guincho.

depois de rebolar na areia, ir à água e embrulhar o joão na areia[ele adora... acho que tem alguma coisa a ver com a vida passada dele, lá no egipto], fomos para casa.

o caos.

as ruas de benfica estavam intransitáveis... e eu, toda aos pulinhos[parecia tolinha...]. é que, já nunca vi neve... o gelo estava muito bem, obrigada.


demorámos uma eternidade a chegar. as ruas estavam cheias: de gelo, de pessoas a tirar fotografias com os seus telemóveis, de lojas inundadas, de árvores despidas com as suas folhas rasgadas. todos estávamos incrédulos com a cena...

[até o joão estava com aquela 'cara de caso' dele]

bem que a minha mãe nos tinha telefonado, duas horas antes, a gritar[sim, a d. adelaide parecia histérica, em pânico: não venham para casa, fiquem onde estão que os carros estão a ser levados pela água e pelo gelo... sim, pois mãe. os carros estão a ser levados pela água e pelo gelo. está bem. estás bonita, estás...].

assim que chegámos a casa, trocar de roupa e calçado[ah, pois, que ia dando um malho daqueles, com as minhas sandálias]... e, de máquina nas mãos, para a rua. mais precisamente, para a mata de benfica. estava... branca.


com uma névoa[que a tornava, ainda, mais medonha - eu sempre tive medo de ir até lá. mas, nesse dia, abri uma excepção. até porque consegui companhia] imensa...

o dia que começou por me encher os pés de areia...
terminou um verdadeiro dia inverno.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

{copyright}

Não sabia que agora se comemorava a morte de uma pessoa. Isto de ter uma Nação atrás de um só indivíduo e matá-lo ou querer matá-lo soa-me a tudo menos a século XXI. Depois ficam muito escandalizados quando jovens de catorze anos aparecem armados nas escolas e matam à queima roupa colegas e professores. É a banalização e o elogio constante da morte e do homicídio. Até gritam nas ruas e batem palmas.

Ainda para mais é estúpido. Em vez de perderem tempo atrás dele, que tentassem desmantelar eficientemente a teia em que ele estava metido. Matá-lo não significa nada, a não ser a eliminação de uma cabeça de onde vão nascer agora outras duas ou três ainda mais preparadas. Durmo com o mesmo estado de espírito, com ele vivo ou morto.

Isto se de facto morreu só agora, ou se de facto está morto de todo...


não diria melhor... foi triste e, sinceramente, incomodou-me.

[tenho cá para mim que o executaram só para o silenciar. não fosse ele dizer tudo o que sabe. mas tudo mesmo. pois... porque são escuros os caminhos lá por aquelas bandas. dos estados unidos da américa. muito escuros mesmo]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

{yes, i know i´m a bitch and i don't like it but...}


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o presidente da república só se dirige a país através do facebook. os candidatos a primeiro-ministro têm o link para o seu perfil, espalhado por todo lado...

estes tipos viram o filme e ficaram loucos.

[é que só pode!]

domingo, 1 de maio de 2011

{caminhantes de sempre e para sempre}



há dias de tudo e para tudo... nunca entendi muito bem porquê. é suposto no dia de 'qualquer coisa' celebrar esse 'qualquer coisa'. e nos outros dias? pergunto-me se nesses outros dias, esse 'qualquer coisa' deixa de ter a importância que tem...

segundo dizem por aí, hoje não é dia do pai. dizem que no dia de hoje, celebra-se a mãe... mas eu não te celebro só hoje, mãe. e também não te celebro só no dia 19 de março, pai.

celebro-vos todos os dias porque todos os dias
és a minha Mãe,
és o meu Pai...

[meu orgulho, minha gratidão e meu amor...]
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